terça-feira, 29 de abril de 2008

Zen

Cada vez mais me identifico e fascino com a grandeza e minúcia com que foi escrita a obra de Robert Pirsig. Tenho a edição de 25º aniversário e a impressão é a melhor possível; um livro com a velocidade beat sem deflagar anarquia, e ao contrário, reavaliando a sociedade e o sistema a partir dos gregos próprios.

Hoje recebi mais uma aula de Pirsig. E persegui Aristóteles e Platão junto com ele, reunindo as idéias dos pré-socráticos e a busca pela substância imortal. Ainda não terminei o livro, mas esse clímax repleto de epifanias me faz querer devorar o livro, mas ocupado em absorver o conteúdo vasto.

Isso me lembra a história do menino Arthur, futuro rei, quando em uma andança pela floresta sente o cheiro do salmão, o peixe da sabedoria. Menino que era, foi com vontade sem atinar que o peixe estava quente na grelha e queimou a mão, o que instintivamente o fez levar a mão à boca. Foi aí que sentiu o gosto...

E como eu me sinto em meio à tanta informação vinda da base da nossa sociedade. Um menino explorador. E gosto dessa sensação.

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