sábado, 27 de novembro de 2010

senso de humor

meditação do momento

Quando os inteligentes se unirão para o sacrifício de mexer no lixo que é a administração?

Explico-me solo un poco: É um porre de chatice ter que explicar e fazer acontecer, gerar consciência de massa, ir ali ad-minister a multidão ignorante e pretenciosa acostumada a um estado de coisas inercial. Ter a alavanca, exercer o poder da verdade, investir tempo precioso em ministrar é um ofício bisonho, ouso dizer, porque há tanto a descobrir que somente um caso de estado extremo levaria alguém em sã consciência para um trabalho chatopracaralho do nível da administração.

Melhor é ser pesquisador e ad-hoc especialista sem ocupar o tempo com mudanças culturais.

--E olha que fiquei tão nervoso olhando a Mensa Brasil, supostamente um lugar de gente inteligente. A grande constatação é que os mais incapazes são os da administração. Nada diferente do estudo feito nos EUAn em 1960 que constatou que o nível de inteligência dos estudantes de administração nas universidades norte-americanas era inferior à média de estudantes do ensino superior.

Touché.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Palco da Vida

Você pode ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não se esqueça de que sua vida é a maior empresa do mundo. E você pode evitar que ela vá à falência.

Há muitas pessoas que precisam, admiram e torcem por você. Gostaria que você sempre se lembrasse de que ser feliz não é ter um céu sem tempestade, caminhos sem acidentes, trabalhos sem fadigas, relacionamentos sem desilusões.

Ser feliz é encontrar força no perdão, esperança nas batalhas, segurança no palco do medo, amor nos desencontros.


quinta-feira, 11 de novembro de 2010

haikai

olhava a agua passando pelo rio
e pensava no devir
como atualização do dever

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

O Louco de Palestra

Ele sempre começa com "Eu gostaria de fazer uma colocação"

Em dezembro passado, o escritor gaúcho André Czarnobai, o Cardoso, publicou um diário na piauí intitulado “Pasfundo calipígia”. Salvo engano, foi a primeira vez em que se utilizou em letra impressa o termo “louco de palestra”. Imediatamente, a expressão ganhou densidade acadêmica e popularizou-se nos redutos universitários nacionais, encorajando loucos latentes e chamando a atenção da saúde pública para o problema.

O louco de palestra é o sujeito que, durante uma conferência, levanta a mão para perguntar algo absolutamente aleatório. Ou para fazer uma observação longa e sem sentido sobre qualquer coisa que lhe venha à mente. É a alegria dos assistentes enfastiados e o pesadelo dos oradores, que passam o evento inteiro aguardando sua inevitável manifestação, como se dispostos a enfrentar a própria Morte.