quinta-feira, 19 de junho de 2008

Mikhail Bakunin

"Sou um amante fanático da liberdade, considerando-a como o único espaço onde podem crescer e desenvolver-se a inteligência, a dignidade e a felicidade dos homens; não esta liberdade formal, outorgada e regulamentada pelo Estado, mentira eterna que, em realidade, representa apenas o privilégio de alguns, apoiada na escravidão de todos; (...) só aceito uma única liberdade que possa ser realmente digna desse nome, a liberdade que consiste no pleno desenvolvimento de todas as potencialidades materiais, intelectuais e morais que se encontrem em estado latente em cada um (...)"


"Assim, sob qualquer ângulo que se esteja situado para considerar esta questão, chega-se ao mesmo resultado execrável: o governo da imensa maioria das massas populares se faz por uma minoria privilegiada. Esta minoria, porém, dizem os marxistas, compor-se-á de operários. Sim, com certeza, de antigos operários, mas que, tão logo se tornem governantes ou representantes do povo, cessarão de ser operários e por-se-ão a observar o mundo proletário de cima do Estado; não mais representarão o povo, mas a si mesmos e suas pretensões de governá-lo. Quem duvida disso não conhece a natureza humana."

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Não digo que isso seja ruim, sou um estudante de política ainda, porém concordo com o anarquismo como forma de protesto, de ação direta, no conceito de kalokagathia grega, sempre. Quem me inspirou aliás a fazer este post não foi Bakunin, mas Noam Chomsky em seus ideais políticos. Muito da tecnocracia de hoje não respeita e não tem capacidade de gerir a biomassa, e muitos dos trabalhadores são influenciados pelos meios de comunicação de massa, também nas mãos da mesma classe política e sua agenda sórdida.

Nesses termos a anarquia, as TAZ e as formas de minar o poder podre são aceitáveis e parte de qualquer agenda política virtuosa e demasiadamente humana.

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